Dados da arqueologia atestam que as primeiras tatuagens foram realizadas pelos egípcios, entre os anos de 4000 a 2000 antes de Cristo. Os nativos da Nova Zelândia, Filipinas, Polinésia e Indonésia desenhavam em seus corpos como um ritual religioso.
A palavra tatuagem vem das línguas polinésias (tatau). O termo tattoo, utilizado por todo o mundo para designar este tipo de arte subcutânea, foi criado pelo descobridor do Surf, James Cook.
Os ossos pontiagudos usados para inserir a tinta deram lugar às microagulhas. Os martelinhos se rederam a tecnologia e os motores estão cada vez mais evoluídos e menores. Tudo para facilitar a vida de um tatuador na hora ‘H’.

Braço com tatuagem da Polinésia
As tatuagens receberam o título negativo pelo Governo da Inglaterra. Os criminosos de 1879 começaram a realizar desenhos que para identificarem uns aos outros, ficando assim, vistos como uma atividade ilegal. Já na Segunda Guerra Mundial, os soldados e marinheiros usavam da arte para gravar e levar os nomes de seus familiares como lembrança.
A propagação do cristianismo reforçou a condenação das tatuagens. As pessoas mais religiosas não permitiam que seus filhos fizessem qualquer tipo de desenho no corpo. Essa crença, de que quem faz uma tattoo é pagão perdura até hoje, com menos intensidade, é claro.
Os evangélicos também cultuam o corpo como um templo sagrado de Deus, sendo assim, é proibido realizar qualquer arte. Já o islamismo tem opiniões divididas: Sunistas proíbem pelo mesmo motivo dos evangélicos e os Xiistas permitem.

Tatuagem de águia
O Judaísmo proíbe a tatuagem ou qualquer tipo de modificação corporal, exceto a circuncisão é negada, por considerarem sinônimo de paganismo. O Hinduísmo estimula a tatuagem na testa, os sinais feitos são específicos. Eles acreditam que tal feito aumenta o bem-estar espiritual. Como um amuleto, as mulheres hindus tatuam as regiões dos olhos para espantar mal olhado e elevar sua beleza.