Antes dos chineses fabricarem as primeiras folhas de papel, existiam vários meios de anotações. Em cada região do mundo as pessoas utilizavam materiais colhidos na própria natureza. Alguns desses materiais tinham mais resistência do que os outros e se degradavam em curtos períodos de tempo, por exemplo: os povos da Índia escreviam em folhas de palmeiras, já os esquimós usavam dentes de foca e ossos de baleia como lápis e os chineses em cascos de tartarugas.
Os primeiros indícios do papel surgiram com o papiro, fabricado pelos egípcios com ingrediente próximo à celulose, era bastante frágil. Graças às técnicas de conservações egípcias, eles resistiram e alguns exemplares foram descobertos pelo mundo moderno.
Parte de um papiro encontrado em escavações egípcias
Outro material utilizado por muito tempo foi pergaminho, inventado pelos Maias era necessário peles de animais, como carneiro, bezerro, cabra ou ovelhas, para fazê-los. Resistente e de custo elevado, os povos daquela região utilizavam para registrar seus cálculos matemáticos, dados astronômicos e medicinais. Eram guardavam em cascas de árvores, chamados de ‘tonalamati’.
Pergaminho
Os primeiros papéis fabricados foram a partir das fibras de bambu e da seda. Hoje, a folha branca vem da celulose, extraída das árvores. A palavra papel vem do latim e é o nome dado a um vegetal pertencente à família dos ‘Cepareas’. Foi inventado no ano 123 antes de Cristo pelo então, ministro da agricultora chinesa, Tsai-Lun.
O surgimento da imprensa no mundo estimulou a produção do papel e a exportação do produto em grande escala. No Brasil, a primeira fábrica instalou-se no Andaraí Pequeno, na cidade do Rio de Janeiro. A família empreendedora era de origem portuguesa e fundou a indústria no ano de 1808. A partir daí começaram os investiram no ramo, abrindo mais fábricas.
Assim como as coleções do vestuário, os cadernos e agendas tem modelos adaptados à cada início de aulas
Pela necessidade de um comércio especializado na venda dos artigos elaborados nas fábricas, foram criadas as papelarias. Neste eram oferecidos papéis de todos os tamanhos e larguras. Com o avanço tecnológico, inventaram a pigmentação das folhas, tendo disponíveis papeis de cores variadas e diversas espessuras.
A modernidade também chegou às papelarias e hoje elas dispõem de produtos que variam de acordo com a produção e a moda, são cadernos, fichários, livros e todo o material escolar, artigos para presentes, relógios, almofadas, canecas e qualquer tipo produto criativo e diversificado que surge no mercado atual.