O Brasil é o primeiro país a proibir o bronzeamento artificial. Considerado causador do câncer de pele, pesquisadores da Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer constataram que 5,7% dos casos de câncer foram causados pelos raios ultravioletas artificiais, emitidos pelas câmaras de bronzeamento artificial. A partir daí, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reprova essa ação.

Câmara de bronzeamento artificial

Cientistas e pesquisadores de todo o mundo, defendem o banimento das câmaras de bronzeamento artificial. O tema foi discutido no 14º Congresso Mundial de Câncer de Pele, que aconteceu em São Paulo capital, no mês de agosto de 2012.

O Estado de Nova Gales do Sul será o segundo país a proibir e o primeiro a banir completamente esse tratamento, que é usado somente para beleza estética. A medida será tomada em 2014. Os países da Europa estão seguindo o exemplo brasileiro. Nos Estados Unidos, o governo implantou um imposto de 10% sob os valores correspondentes ao bronzeamento artificial. Tudo para tentar diminuir o número de 30 milhões de usuários americanos.

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) é o órgão que fiscaliza as clínicas de estética e os demais profissionais liberais brasileiros que disponibilizam o serviço. Desde 2009, quando a medida de proibição foi instaurada, várias ações foram movidas para tentar reverter à decisão. Todas sem sucesso, pois tais medidas são de interesse da saúde pública brasileira.